Texto publicado em timaior.mcti.gov.br.
APRESENTAÇÃO
O empreendedorismo em Tecnologia da Informação (TI) tem se tornado um componente relevante na construção das economias globais. Como um antídoto à crise financeira, a adoção contínua de novas tecnologias cria oportunidades para catalisar e coordenar o desenvolvimento econômico e social, inclusive nas economias já consolidadas.
O Brasil desfruta de posição privilegiada nesse campo, seja pela maturidade da indústria de Tecnologia da Informação, pela qualidade dos programas de fomento e incentivos, pela capacidade de financiamento, bem como pela boa estrutura acadêmica e da qualidade de seus institutos de pesquisa.
Lançada em 2011, a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI 2012-2015) preconiza a ciência, tecnologia e inovação como um eixo estruturante do desenvolvimento econômico e social do país e estabelece, no âmbito do Programa Prioritário de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), a construção de uma estratégia para o setor de software e serviços de TI.
Com o “Programa Estratégico de Software e Serviços de TI”, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) ajuda o Brasil a se posicionar como protagonista global no setor. O Programa tem cinco pilares: Desenvolvimento Econômico e Social, Posicionamento Internacional, Inovação e Empreendedorismo, Produção Científica, Tecnológica e Inovação e Competitividade.
Certamente, com uma maior integração entre Governo, comunidade científica e setor privado, o país potencializa sua capacidade de formação de recursos humanos, de desenvolvimento de novas tecnologias e de aproveitamento do fluxo de capital internacional, para transformar o latente ciclo de empreendedorismo em inovação aplicada, e ampliar sua competitividade com vistas à superação dos seus desafios econômicos e sociais.
A competitividade global está cada vez mais acirrada. O desenvolvimento de novas tecnologias e modelos de negócios passa a ser fundamental para a disputa por mercados globais, trazendo imensos desafios para as empresas globais gerarem inovação no tempo da demanda de mercado. Neste contexto, o Brasil precisa construir ambientes propícios à aceleração do empreendedorismo de base tecnológica, alavancando a geração de bens e serviços inovadores com competitividade global.
START-UP BRASIL Com o intuito de acelerar o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica,o Start-up Brasil, que se iniciará com o foco em empresas de software e serviços, compreenderá a estruturação de uma rede de mentores e investidores, financiamento para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I), consultoria tecnológica e de mercado, infraestrutura, parcerias com universidades, institutos de pesquisa e incubadoras, articulação com grandes companhias nacionais e internacionais, além de programas de acesso a mercado e compras públicas. Assim, esta ação tem como objetivo alavancar a aceleração de um número crescente de start-ups a cada ano, colocando no mercado local e internacional novos produtos e serviços inovadores, conectando nossas empresas de base tecnológica em contato com tendências e mercados globais, bem como construir uma parceria governo e iniciativa privada para a geração de um ecossistema favorável ao empreendedorismo de base tecnológica. Meta: acelerar 150 start-ups de software e serviços de TI até 2014, sendo 25% de start-ups internacionais localizadas no Brasil.