A realidade aumentada não é exatamente uma novidade em smartphones, tornando-se uma tecnologia mainstream graças ao sucesso de Pokémon Go — mas uma nova plataforma da Apple está renovando o interesse de desenvolvedores nessa área.
Durante a conferência WWDC, a Apple anunciou a plataforma ARKit para o iOS 11. Ela permite que desenvolvedores criem objetos virtuais para colocá-los em ambientes reais através da câmera.
Desde então, o site Made With ARKit vem reunindo os diversos experimentos criados com a plataforma. O rastreamento de ambientes funciona surpreendentemente bem, considerando que ele não exige hardware adicional — apenas iPhones ou iPads comuns.
O Google tem sua própria plataforma de realidade aumentada chamada Tango, que requer câmeras adicionais para mapear o ambiente e colocar objetos virtuais nele. Por enquanto, só dois smartphones são compatíveis: o Lenovo Phab 2 Pro e o Asus Zenfone AR.
A Microsoft, por sua vez, aposta em realidade mista com o HoloLens — que segue restrito a desenvolvedores — e com headsets de parceiras como Lenovo e HP para PCs com Windows 10.
A Apple tem um forte interesse em realidade aumentada. Esta semana, ela confirmou a aquisição da empresa alemã SensoMotoric Instruments, que desenvolve tecnologia de monitoramento ocular para headsets e óculos de realidade virtual e aumentada.
Para tanto, atrair o interesse de desenvolvedores é importante. E eles já vêm propondo aplicações práticas para a realidade aumentada, como exibir uma casa completa em um terreno de construção através de um iPad:
Este app de fita métrica pode medir a dimensão de objetos:
Ela também pode ter aplicações educacionais — este vídeo mostra o quarto de Van Gogh em cima de uma mesa:
Se você é desenvolvedor e tem interesse no ARKit, visite a página oficial da Apple. Os experimentos devem futuramente dar as caras na App Store, quando o iOS 11 estiver disponível para todos — ele segue em beta, e sua versão final está prevista para setembro.
Matéria: Tecnoblog